22 regras da Pixar para uma narrativa fenomenal
Por Emma Coats (ex-funcionária da Pixar)
Trad.: Henry Alfred Bugalho
1: Você admira um personagem mais por suas tentativas do que por seus sucessos.
2: Você precisa ter em mente o que é interessante para você como público, não o que é divertido fazer como escritor. Podem ser coisas bastante diferentes.
3: Investir num tema é importante, mas você não verá sobre o que sua história realmente é até o final dela. Agora reescreva.
4: Era uma vez ___. Todos os dias , ___. Um dia ___. Por causa disto, ___. Por causa disto, ___. Até que finalmente ___.
5: Simplifique. Mantenha o foco. Combine personagens. Salte por sobre desvios. Você sentirá que está perdendo material valioso, mas isto o libertará.
6: No que o seu personagem é bom, com que se sente confortável? Jogue contra ele o extremo oposto. Desafie-os. Como eles lidam com isto?
7: Faça o final antes de conceber o começo. É sério. Os finais são difíceis, adiante o seu.
8: Conclua a sua história, deixe-a partir mesmo se não estiver perfeita. Num mundo ideal, você consegue os dois, mas siga adiante. Faça melhor da próxima vez.
9: Quando você estiver encalhado, faça uma lista do que NÃO DEVERIA acontecer em seguida. Muitas vezes, o material para desencalhá-lo vai aparecer.
10: Separe as histórias que você gosta. O que você gosta nelas é uma parte de si; você tem de reconhecer isto antes de poder usá-las.
11: Pô-la no papel permite-lhe começar a arrumá-la. Se ela ficar em sua cabeça, uma ideia perfeita, você nunca a compartilhará com ninguém.
12: Desconte a primeira coisa que lhe vier à mente. E a segunda, terceira, quarta, quinta – tire o óbvio do caminho. Surpreenda-se.
13: Dê opiniões a seus personagens. Passivo/maleável pode parecer agradável enquanto você escreve, mas é um veneno para o público.
14: Por que você precisa contar ESTA história? Qual é a crença queimando dentro de você da qual sua história se alimenta? Esta é a alma dela.
15: Se você fosse um personagem, nesta situação, como você se sentiria? Honestidade dá credibilidade para situações inacreditáveis.
16: Quais são os riscos? Dê razão para torcermos pelo personagem. O que acontece se eles não forem bem-sucedidos? Ponha as probabilidades contra eles.
17: Nenhum trabalho é desperdiçado. Se não estiver dando certo, desista e siga adiante - ele voltará e será útil um dia.
18: Você tem de conhecer a si próprio: a diferença entre fazer o seu melhor e exagerar. A história é um teste, não é refinamento.
19: Coincidências para porem personagens em problemas são ótimas; coincidências para os tirarem delas é trapaça.
20: Exercício: pegue os elementos constitutivos de um filme que você não gosta. Como você os reorganizaria para que se torne um filme que você goste?
21: Você tem de se identificar com sua situação/personagem, você não pode apenas escrever "legal". O que faria com que VOCÊ agisse daquele jeito?
22: Qual é a essência de sua história? A narrativa mais econômica para ela? Se souber isto, pode construir a partir daí.
Fonte: http://imgur.com/a/MRfTb
Não sei se pode, mas...
ResponderExcluirEstou divulgando meu blog, sobre histórias da minha autoria... Quem quiser, dê uma passada lá! Obrigada :) :)
http://aniablanc.blogspot.com.br/